Panem ainda mantém um sistema de governo semelhante ao da antiga nação americana, sobre uma falsa democracia. Na verdade, o país é comandado por um ditador – o Presidente de Panem. Ele possui o controle sobre todos os aspectos da nação, passando as decisões menores para as secretarias e outros membros do governo. A própria eleição para Presidente não envolve os habitantes de Panem, apenas os membros do alto escalão do governo, e ocorre apenas após a morte do atual chefe da nação. Nos doze distritos, o comando político fica a cargo de um Prefeito, alguém escolhido pela Capital e que siga todas as normas para a segurança de Panem. A segurança, tanto nos distritos quanto na capital, é realizada pelos Pacificadores. Atuam como polícia, bombeiros, socorristas etc. Em suma, prestam serviços públicos para manter a ordem nos distritos. Os Pacificadores são treinados no Distrito Dois ou vem da própria Capital. Para aqueles que vem do Distrito Dois, ser um pacificador é uma honra. Para a Capital, porém, ser um Pacificador é o fim da linha. Pessoas com débitos em excesso são convidados a trabalhar como Pacificadores por 20 anos em troca da anulação de sua dívida. Os pacificadores obedecem a Capital e são os únicos habitantes dos distritos com permissão para utilização de armas de fogo. São proibidos de se casar ou ter filhos. Os habitantes de panem são pessoas fúteis e vazias, na maioria dos casos. Como vivem no luxo, as custas do trabalho pesado dos habitantes dos distritos, ocupam seu tempo com bobagens. É comum ver pessoas com a pele colorida artificialmente, tatuagens douradas no rosto, lábios azuis, com implantes plásticos, etc.